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Amanda Belo nasceu em Goiás e vive em Goiânia. Sua obra nasce do entrecruzamento entre corpo, território e linguagem — lugares de inscrição, de memória e também de conflito. Pinturas, gravuras, desenhos e palavras se encontram como camadas de uma mesma investigação: o que se diz, o que se cala e o que o corpo grita mesmo quando é silenciado.

No centro de sua pesquisa estão as experiências femininas, atravessadas por normas sociais, pela vigilância dos discursos e pela violência estrutural do patriarcado. O corpo, para a artista, é território em disputa: marcado, colonizado, mas também fértil em gestos de resistência e reinvenção.

A linguagem, em seus trabalhos, não aparece apenas como escrita ou signo gráfico, mas como força cultural, histórica e política. Palavras registradas em cadernos e fragmentos se tornam imagem; e a própria imagem se dobra em linguagem. É nesse trânsito que Amanda desvela como o poder atua para regular, impor e silenciar, e também como nas brechas floresce a possibilidade da emancipação.

 

Sua formação em Arquitetura reverbera na construção de espaços visuais que operam com cheios e vazios, ângulos e perspectivas, tensionando o olhar e desmontando estruturas aparentemente estáveis.

Mais do que narrar, sua obra propõe a escuta, a presença e inscreve no sensível a urgência das lutas femininas.

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